Policial civil de MG é alvo de mandado por 272 crimes de corrupção e ligação com milícia privada

Agente de Ubá, preso desde 2024, é acusado de vender escoltas armadas e usar estrutura da Polícia Civil para ameaçar desafetos dos contratantes.

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Atualizado à 12 horas
Policial civil de MG é alvo de mandado por 272 crimes de corrupção e ligação com milícia privada

Um policial civil da cidade de Ubá, na Zona da Mata de Minas Gerais, virou alvo de um mandado de prisão preventiva nesta sexta-feira (30), após ser denunciado por 272 crimes de corrupção. A decisão é resultado da atuação conjunta entre o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Corregedoria da Polícia Civil.

De acordo com o MP, o agente utilizava sua função pública para prestar serviços privados de segurança, como escoltas armadas e intervenções em ocorrências policiais, cobrando por isso. Ele se valia da estrutura da própria Polícia Civil — incluindo viaturas, armamentos e sistemas restritos — para atender interesses particulares, chegando a ameaçar desafetos dos contratantes de forma ilegal.

Essas práticas fazem parte da investigação que embasa a Operação Segurança Máxima, que já levou o policial à prisão preventiva em novembro de 2024, em Belo Horizonte. A operação também apura crimes como peculato, lavagem de dinheiro, organização criminosa, falsidade ideológica, milícia privada e crimes tributários.

Durante as investigações, foram apreendidos veículos de luxo, armas de fogo e até uma aeronave, todos supostamente ligados à rede de corrupção e enriquecimento ilícito.

O policial também figura como alvo da Operação Ultima Ratio, que investiga tentativas de obstruir as investigações e intimidar testemunhas, num suposto esquema de proteção a organizações criminosas.

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