Motorista é indiciado por matar menina de 10 anos em MG após atraí-la com promessas e bebida alcoólica

Yara Karolaine foi vista pela última vez entrando no carro do suspeito, funcionário da Prefeitura de Água Boa. Ele confessou o crime, que chocou Minas Gerais, e agora responde por homicídio qualificado, estupro, ocultação de cadáver e mais.

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Motorista é indiciado por matar menina de 10 anos em MG após atraí-la com promessas e bebida alcoólica

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) indiciou Valdenilson Pereira da Silva, de 57 anos, pela morte de Yara Karolaine Martins Neves, de apenas 10 anos, em um caso que chocou o estado. O corpo da menina foi encontrado no dia 8 de março, dentro de uma sacola jogada em uma vala na zona rural de São Pedro do Suaçuí, no Vale do Rio Doce — a cerca de 70 km de onde ela havia desaparecido, em Água Boa, no Vale do Mucuri.

Yara foi vista pela última vez no dia 4 de março, entrando no carro de Valdenilson, que era motorista da Prefeitura de Água Boa. Segundo a polícia, ele usou o carro oficial do município para atrair a criança com promessas de comida e dinheiro em troca de favores sexuais. Após a recusa da menina, o homem a asfixiou e escondeu o corpo.

De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), a causa da morte foi um politraumatismo na região cervical. Também foi constatada a presença de álcool no organismo da vítima. Imagens de câmeras de segurança mostram Yara cambaleando ao sair do veículo do suspeito.

Preso um dia após o corpo ser encontrado, Valdenilson confessou o crime. Ele disse que cometeu o assassinato durante o intervalo do expediente e tentou ocultar o corpo para despistar as autoridades.

Com base em um inquérito de 612 páginas, Valdenilson foi indiciado por homicídio triplamente qualificado (motivo fútil, meio que dificultou a defesa da vítima e por ela ser menor de 14 anos), ocultação de cadáver, crimes contra a dignidade sexual, peculato, dano ao erário municipal e fornecimento de bebida alcoólica a menor. A Polícia Civil também pediu à Justiça a conversão da prisão temporária em preventiva.

Além disso, o inquérito foi desmembrado para investigar uma possível omissão da mãe de Yara, cujas atitudes estão sob apuração.

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