Mulher confessa ter abandonado corpo de bebê recém-nascido no lixo em BH; caso choca moradores de Minaslândia

Suspeita de 35 anos disse ter escondido a gravidez e descartado o corpo após parto em casa. Polícia investiga causa da morte e aguarda laudos do IML. Catador que encontrou o saco com o corpo foi ouvido e liberado.

Postado à 9 dias
Atualizado à 6 dias
Mulher confessa ter abandonado corpo de bebê recém-nascido no lixo em BH; caso choca moradores de Minaslândia

Uma mulher de 35 anos foi presa em Belo Horizonte, suspeita de ser a mãe do bebê recém-nascido encontrado morto em um saco de lixo no bairro Minaslândia, na zona Norte da capital, na última quinta-feira (29). O caso gerou comoção entre moradores da região.

Segundo a Polícia Militar, a prisão ocorreu após denúncias. Inicialmente, a mulher negou envolvimento, mas depois confessou que deu à luz sozinha, por volta da meia-noite de domingo, e descartou o corpo da criança enrolado em uma manta, dentro de um saco de lixo.

De acordo com o tenente Wilson, do 13º Batalhão da PM, a mulher relatou que escondeu a gravidez e cogitou o aborto, mas como o parto foi inevitável, preparou o chão do quarto para o nascimento. Após o parto, disse que não quis saber se o bebê estava vivo ou morto. Manteve o corpo no “quarto do lixo” até a terça-feira (27), quando o colocou para a coleta urbana.

Antes que o SLU recolhesse o lixo, um catador de recicláveis pegou o saco sem saber do conteúdo. Ele contou à polícia que o saco exalava mau cheiro, mas só percebeu algo estranho após deixá-lo em outro local, onde trabalhadores da limpeza identificaram o corpo e acionaram as autoridades.

Imagens de câmeras de segurança mostraram o catador deixando o saco no local onde o bebê foi encontrado, mas não há indícios de que ele tenha ligação com a mãe da criança, conforme esclareceu a PM.

 Investigação segue em andamento

Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que a perícia foi acionada e o corpo da recém-nascida foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette, onde aguarda exames para confirmação da causa da morte.

A mulher e o catador foram ouvidos e liberados, por não estarem em situação de flagrante. Um inquérito policial foi instaurado, e as investigações seguem para apurar com precisão o que ocorreu.

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