Suspeito de matar estudante da USP é executado com sinais de tortura em SP

O principal suspeito pela morte da estudante Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos, foi encontrado morto na noite de quarta-feira (23), em uma área de mata na Avenida Morumbi, Zona Sul de São Paulo. Esteliano Madureira, de 43 anos, estava enrolado em uma lona, com as pernas amarradas e apresentava mais de dez ferimentos profundos pelo corpo — sinais claros de tortura.

A cena chocante levanta a principal hipótese da Polícia Civil: o envolvimento do chamado “tribunal do crime”, ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC). “Acreditamos que ele tenha sido julgado e executado por uma espécie de justiça paralela”, afirmou o delegado Rogério Thomaz, do DHPP.

O corpo foi reconhecido nesta quinta-feira (24), após ter sido encontrado sem identificação. Segundo a investigação, Madureira teria sido levado ainda com vida de Itaquera, onde morava e onde o crime contra Bruna aconteceu, até Paraisópolis — região próxima ao local onde foi deixado.

Enquanto isso, a polícia já havia pedido a prisão temporária dele, horas antes de o corpo ser descoberto. Agora, o foco da investigação é descobrir quem são os responsáveis pela execução.

Relembre o caso:

Bruna foi assassinada no dia 13 de abril, quando voltava para casa após visitar o namorado. Ela foi atacada nas proximidades da estação Corinthians-Itaquera. Dias depois, seu corpo foi encontrado seminu e com sinais de violência em um estacionamento na Zona Leste.

Imagens de câmeras de segurança ajudaram a polícia a identificar o suspeito. Com o uso de inteligência artificial, os investigadores criaram um retrato que levou à identificação de Esteliano.

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