Menino de 10 anos morre após passar mal em casa na zona rural de São Mateus

Criança teria consumido mingau e medicamentos antes de apresentar sintomas; causa da morte será investigada com exames periciais

Postado à 16 dias
Atualizado à 14 dias
Menino de 10 anos morre após passar mal em casa na zona rural de São Mateus

Um menino de 10 anos, identificado como Davi da Silva Lauro, morreu na madrugada desta quinta-feira, 22 de maio, em sua residência localizada na região do Quilômetro 37, zona rural de São Mateus, no Norte do Espírito Santo. A Polícia Civil aguarda o resultado de exames laboratoriais e periciais para esclarecer a causa da morte.

Segundo a Polícia Militar, o menino teria passado mal após ingerir um mingau de trigo na noite anterior, quarta-feira (21). Ao chegarem ao local, os policiais encontraram uma equipe da Unidade de Suporte Avançado (USA) do SAMU, que já havia constatado o óbito. O médico relatou que encontrou a criança caída no chão da sala, com secreção espumosa saindo pela boca, leve sangramento e sem sinais vitais. Manobras de reanimação foram tentadas, mas sem sucesso.

O pai da criança informou que o filho havia tomado dipirona no início da noite, e posteriormente, devido a queixas de dor, foi administrado também o medicamento "Fitobiloba", sem a dosagem precisa. Após a ingestão, a criança piorou rapidamente e faleceu no chão da sala. Questionado pela polícia se chegou a pedir socorro imediatamente, o pai respondeu que não acionou o SAMU no momento em que o menino começou a passar mal.

Uma equipe do Corpo de Bombeiros também foi enviada, mas não houve necessidade de atuação, pois o óbito já havia sido constatado pela equipe médica presente.

O corpo foi encaminhado à Seção Regional de Medicina Legal (SML) de Linhares para exames cadavéricos. A Polícia Civil registrou o caso como “encontro de cadáver” e o procedimento foi encaminhado à Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de São Mateus.

A Polícia Científica informou que o laudo pericial deve ser emitido em até 10 dias, prazo que pode ser prorrogado. Dependendo da complexidade, como necessidade de exames toxicológicos ou histopatológicos, o processo pode levar de 30 até 90 dias.

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