Menino de 10 anos morre após passar mal em casa na zona rural de São Mateus
Criança teria consumido mingau e medicamentos antes de apresentar sintomas; causa da morte será investigada com exames periciais

Um menino de 10 anos, identificado como Davi da Silva Lauro, morreu na madrugada desta quinta-feira, 22 de maio, em sua residência localizada na região do Quilômetro 37, zona rural de São Mateus, no Norte do Espírito Santo. A Polícia Civil aguarda o resultado de exames laboratoriais e periciais para esclarecer a causa da morte.
Segundo a Polícia Militar, o menino teria passado mal após ingerir um mingau de trigo na noite anterior, quarta-feira (21). Ao chegarem ao local, os policiais encontraram uma equipe da Unidade de Suporte Avançado (USA) do SAMU, que já havia constatado o óbito. O médico relatou que encontrou a criança caída no chão da sala, com secreção espumosa saindo pela boca, leve sangramento e sem sinais vitais. Manobras de reanimação foram tentadas, mas sem sucesso.
O pai da criança informou que o filho havia tomado dipirona no início da noite, e posteriormente, devido a queixas de dor, foi administrado também o medicamento "Fitobiloba", sem a dosagem precisa. Após a ingestão, a criança piorou rapidamente e faleceu no chão da sala. Questionado pela polícia se chegou a pedir socorro imediatamente, o pai respondeu que não acionou o SAMU no momento em que o menino começou a passar mal.
Uma equipe do Corpo de Bombeiros também foi enviada, mas não houve necessidade de atuação, pois o óbito já havia sido constatado pela equipe médica presente.
O corpo foi encaminhado à Seção Regional de Medicina Legal (SML) de Linhares para exames cadavéricos. A Polícia Civil registrou o caso como “encontro de cadáver” e o procedimento foi encaminhado à Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de São Mateus.
A Polícia Científica informou que o laudo pericial deve ser emitido em até 10 dias, prazo que pode ser prorrogado. Dependendo da complexidade, como necessidade de exames toxicológicos ou histopatológicos, o processo pode levar de 30 até 90 dias.
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